Jazz Ballads 03: Lester Young
Jazz Ballads 04: Clifford Brown & Sonny Rollins
Lester Young foi um músico cujo estilo inovador teve uma grande influência sobre outros grandes nomes do saxofone. Apelidado de ‘The Prez’, abreviação para ‘presidente do saxofone’, ele tocou em várias bandas, mas ficou particularmente conhecido por seu trabalho com a big band de Count Basie durante os anos 1930 e 1940, com interrupções, e por suas gravações, que se tornaram clássicos do jazz, com Billie Holiday, para quem deu o apelido de ‘Lady Day’. O estilo exuberante de Young incluía os ângulos estranhos ao segurar o saxofone, muitas vezes quase na horizontal. Depois de um período traumático no exército na Segunda Guerra Mundial, em que foi julgado pela corte marcial por uso de maconha, ele trabalhou com pequenas orquestras. O improvisador de jazz mais original entre Louis Armstrong e Charlie Parker, teve uma influência duradoura sobre músicos de jazz mais tarde. Dentro e fora do palco, Lester foi único. Sua genialidade musical é bem documentada em gravações, mas as suas excentricidades no modo de agir e de se vestir sobrevivem apenas em histórias e fotografias e na memória daqueles que o conheceram. Suas marcas foram suas esquisitices lingüísticas como o habito de abordar as pessoas como senhor ou senhora seguido do sobrenome da pessoa e seu chapéu porkpie, de abas largas que tornou-se a sua assinatura, e também foi copiado por várias gerações de músicos de jazz. Lester Young e seu contemporâneo Coleman Hawkins são frequentemente listados como as torres gêmeas do saxofone no jazz moderno.
Clifford Brown foi um trompetista, um dos mais influentes de sua geração, sua técnica foi inspirada em Fats Navarro, um dos pioneiros do bebop, e do jazz de improvisação, nos anos 40. Clifford Brown morreu em um acidente de carro aos 25 anos e sua morte foi uma das grandes tragédias da história do jazz. O pianista Richie Powell e sua esposa também morreram no acidente. Clifford começou no trompete com 15 anos, e tocava regularmente em Filadélfia. Fats Navarro, que foi sua principal influência, o encorajou, assim como Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Aos 20 anos já tinha sofrido um grave acidente de carro que o colocou fora de ação durante um ano. Em 1952, já restabelecido, fez sua primeira gravação com a ‘Blue Chris Powell Flames’, um grupo de R&B. No ano seguinte, passou algum tempo com Tadd Dameron e depois com Lionel Hampton fez uma turnê pela Europa. No início de 1954, gravou alguns solos brilhantes no quinteto de Art Blakey e depois formou um quinteto com o baterista Max Roach, considerada uma das bandas de estréia do hard bop, um gênero musical influenciado pelo Rhythm and blues, gospel e blues. Apenas algumas horas antes de sua morte, Clifford Brown apareceu em uma jam session na Filadélfia, que foi milagrosamente gravada, e tocou algumas das melhores músicas de sua curta vida.
Sonny Rollins saxofonista e compositor, foi inspirado por Coleman Hawkins e Charlie Parker e tocou com o que havia de melhor no bebop, Art Blakey, Thelonious Monk, Bud Powell, Miles Davis e Tadd Dameron. Começou tocando sax-alto aos 11 anos, mas logo depois trocou pelo tenor e iniciou sua carreira em 1947. Foi membro do quinteto do trompetista Clifford Brown e do baterista Max Roach, e a partir da morte de Brown passou a liderar e gravar com seus próprios grupos em 1951. Theodore Walter ‘Sonny’ Rollins foi um mestre na improvisação do jazz, e conhecido pelo uso inventivo da melodia, harmonia e ritmo. De 1949 a 1954 foi um sideman em gravações de astros como Miles Davis, Thelonius Monk, Charlie Parker e também compôs canções que tornaram-se clássicos do jazz. A obra de Sonny Rollins a partir de 1957 é fantástica, de momentos inesquecíveis do jazz moderno. Em 1959 ele se ausentou do mundo do jazz, retornando apenas em 1962. Por toda a década de 1960, Rollins continuou sendo um dos mais ousados músicos existentes. Cada álbum diferia-se radicalmente do anterior. Viajou para a India em 1968. Um ano depois ele voltou a se retirar novamente, para estudar yoga, meditação e filosofia oriental, só retornando às gravações em 1971. Aos 80 anos, Rollins mostra impressionante vitalidade. Sua participação em festivais de jazz nos Estados Unidos e na Europa é intensa. Um dos últimos remanescentes da era de ouro do jazz, Sonny Rollins se apresentará no Japão, onde tem uma legião de fãs fiéis, no próximo dia 9 de outubro de 2010.
come rain or come shine
(clifford brown & sonny rollins)
Jazz Ballads 3: Lester Young CD 2 Jazz Ballads 4: Clifford Brown & Sonny Rollins CD 2 |
Jazz Ballads 3: |
6 Comments
Quanto a 'cigarra' trata-se de uma certa fome,labor e prazer.
Sabe como é?srsrs
BEijo!
Quanto a 'cigarra' trata-se de uma certa fome,labor e prazer.
Sabe como é?srsrs
BEijo!
Só para avisar. O CD 2 do Jazz Ballads 04 está com um link do megaupload que não funciona mais.
Só para avisar. O CD 2 do Jazz Ballads 04 está com um link do megaupload que não funciona mais.
OK. Link corrigido. Bjus.
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